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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PROF. DR. ADILSON J. FRANCISCO LANÇA LIVRO

Na última sexta feira, dia 03 de dezembro, o filósofo Prof. Dr. Adilson J. Francisco lançou o seu livro Educação e Modernidade - os Salesianos em Mato Grosso - 1894 - 1919 (Editoras da UFMT e Entrelinhas). O lançamento foi marcado por momentos de emoção e arte, bem ao estilo do professor do Departamento de História do Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT. Veja algumas fotos e compre o livro. Vale a pena!

domingo, 5 de dezembro de 2010

RU DO CAMPUS DA UFMT INAUGURADO COM PROBLEMAS

A Reitora da UFMT Maria Lúcia Neder e a Administração Superior da Instituição e do Campus inauguraram o Restaurante do Campus como se este fosse o feito do ano.
Primeiro é importante destacar que a obra foi feita na Administração do Prof. Paulo Speller e que há dois anos era para ter sido inaugurada. A inoperância da atual administração atrasou em dois anos a inauguração do RU. Agora, o RU foi entregue ao público e não tem um espaço externo para acomodar os estudantes. Eles têm que ficar na fila, no sol ou na chuva, antes de entrar no recinto. Além disso, o espaço interno já está pequeno. O problema é a falta de possibilidade de ampliação. A Administração local autorizou a construção de um laboratório ao lado do RU, tudo isso para economizar material hidráulico e elétrico. Isso dificulta a ampliação do RU e fere o Plano Diretor proposto pelo CADIR. O Campus, na Administração Lucia Neder está virando um samba do criolo doido. O pior é que muitas pessoas acham que estamos recebendo obras. Sim, mas a maioria delas foi projetada e autorizada na Administração passada. O RU é apenas um exemplo dessa lamentável administração.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

EXPEDIÇÃO MIMOSO – PANTANAL

Acontecerá nos dias 06 e 07 de novembro de 2010, a Expedição Mimoso – Pantanal, programada por membros do Grupo de Pesquisa SIRIEMA (Sociedades Indígenas e Regionais – Identidade e Meio Ambiente) e do Programa de Extensão Indios – Centro de Pesquisas e Artefatos (ICEPA). Ambos os grupos são coordenados pelo Antropólogo Prof. Dr. Paulo Isaac participarão da Expedição Mimoso – Pantanal e é composto por docentes e estudantes da UFMT, Campus de Rondonópolis. O itinerário da viagem será o seguinte: 1) Distrito de Santo Antonio do Mimoso, local onde nasceu o Mal. Rondon. Naquele local serão identificados os artefatos do Patrimônio Histórico local relacionados ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. 2) Morro do Santo Antonio – Será feito o reconhecimento do lugar para futuras visitas de prospecção, visto que aquele morro é referido pelos índios Bóe-Bororo em seus mitos de origem. 3) Cidade de Barão de Melgaço, localizada nas margens do rio São Lourenço e no seio do Pantanal Matogrossense. Nesse lugar de perambulação dos índios Bóe-Bororo no início do século XX serão feitos levantamentos de artefatos do Patrimônio Histórico e Cultural local relacionados aos índios e a formação histórica local. Os membros da Expedição participarão da Festa de Santa Catarina, onde predomina as danças regionais do Cururu e do Siriri.

GRUPO SIRIEMA PARTICIPA DO SEMINÁRIO DE PESQUISAS E EXTENSÃO DA UFMT

·         SIRIEMA – Sociedades Indígenas e Regionais Identidade e Meio Ambiente
O GRUPO SIRIEMA participará do I Seminário de Pesquisa, Extensão e Conexões de Saberes do Campus Universitário de Rondonópolis, UFMT, de 17 a 19 de novembro de 2010.
Apresentarão trabalhos, as seguintes estudantes pertencentes ao Grupo:
Cristiane Borges Passos- Pesquisa: A Concepção Étnica de alunos do Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino acerca das Sociedades Indígenas – O objetivo do trabalho é verificar se os estudantes das escolas públicas de ensino fundamental manifestam preconceitos e estigmas em relação aos índios na escola e se os professores combatem ou reforçam os comportamentos dos alunos.
Emanoella Cristina do Nascimento Gregório- Pesquisa: História do Núcleo de Documentação Histórica e Antropológica - O objetivo dessa pesquisa é sistematizar, de forma cronológica, o desenvolvimento do Núcleo de documentação Histórica e mostrar os seus desdobramentos que possibilitam, hoje, a realização de projetos de extensão e de pesquisa. Trata-se de uma pesquisa etnográfica que aborda tanto o processo histórico quanto o material de acervo em uma perspectiva contextualizada, levando em conta as transpermanências históricas no trato da questão indígena.
Francielen Costa dos Santos- Pesquisa: O Patrimônio Histórico e Cultural: Arquitetura na Cidade e na Área Indígena Bóe-Bororo de Tadarimana, Rondonópolis-MT – O objetivo é identificar e descrever os estilos e estéticas de cada época da Arquitetura na Cidade e na Área Indígena.
Maria das Graças Alves de Jesus- Pesquisa: O Cotidiano das Mulheres Indígenas Bóe-Bororo de Tadarimana, em Rondonópolis, Mato Grosso – Pós-Programa Luz no Campo - em 2010 – O objetivo é descrever a vida cotidiana das mulheres Bóe-Bororo após a execução do Programa Luz no Campo, do Governo Federal; verificar suas funções domésticas, cerimoniais, sociais e as relações de gênero e de poder na estrutura étnica, depois desse beneficio ser instalado na referida Aldeia.
Estes alunos são orientandos do Prof. Dr. Paulo Augusto Mário Isaac (Depto. de História/ICHS/CUR/UFMT)

ICEPA PARTICIPA DE SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO NA UFMT

O índios – Centro de Pesquisas e Artefatos (ICEPA) participará do I Seminário de Pesquisa, Extensão e Conexões de Saberes do Campus Universitário de Rondonópolis, UFMT, no dias 17 a 19 de novembro de 2010.
O Seminário visa reunir trabalhos de estudantes universitários da UFMT nas áreas de Pesquisa e Extensão.
O ICEPA apresentará o seu trabalho que engloba: (1) um Núcleo de Documentação História e Antropológica, (2) a Biblioteca Multiétnica e (3) o Setor de Produção e Difusão do Conhecimento do Grupo de Estudos SIRIEMA – Sociedades Indígenas e Regionais – Identidade e Meio Ambiente.
O objetivo do ICEPA é reunir documentos escritos, iconográficos e bibliografias, identificá-los, catalogá-los e disponibilizá-los como acervos para pesquisas nas áreas de etnologia brasileira, história regional e manejo do meio-ambiente.Os documentos são recolhidos durante a execução de ações dos pesquisadores do Grupo SIRIEMA, em seguida são trabalhados de acordo com as normas técnicas da biblioteconomia e, finalmente,são disponibilizados para estudo e publicações.
O Programa teve sua origem no ano 1990. O Núcleo de Documentação  dispõe de gravações de eventos indígenas,  filmacoteca, fotografia, cadernos de campo e artefatos étnicos, todos em fase de catalogação. A Biblioteca Multiétnica  possui 5.547 títulos e 338 periódicos. As produções cientificas dos membros do Grupo SIRIEMA estão disponibilizadas para o público no site www.indiospauloisaac.com.br. Os bolsistas permanência e extensionistas cumprem metade de suas cargas horárias nos  exercícios das atividades do Programa e a outra metade dedicando-se às suas pesquisas monográficas, cujos assuntos estão relacionados a questão indígena.
Apresentarão o trabalho durante o Seminário, os estudantes: Cristiane Borges Passos, Emanoella Cristina do Nascimento Gregório, Francielen Costa dos Santos, Igor Costa Croscioli e Maria das Graças Alves de Jesus, sob a coordenação pelo Prof. Dr. Paulo Augusto Mário Isaac (Depto. de História/ICHS/CUR/UFMT)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AGRICULTURA FAMILIAR LUCRATIVA



Dr. Aguinaldo Rocha Gomes
No dia 22 de setembro, durante a III Semana de Contabilidade do Campus Universitário de Rondonópolis, o Prof. Dr. Aguinaldo Rocha Gomes proferiu uma palestra sobre o tema do seu livro Contabilidade Rural e Agricultura Familiar (2002). Dr Aguinaldo fez uma demonstração da nova realidade da agricultura familiar, organizada, com a produção controlada, manejo do meio ambiente feito de forma sustentável e consorciado. Demonstrou que as unidades produtivas rurais familiares que trabalham com agricultura ou criação de animais, aves e peixes podem ser altamente produtivas. Para isso, o pequeno agricultor pode contratar contabilistas e outros profissionais técnicos para orientá-los no controle financeiro e no desempenho produtivo.
Esses produtores podem fazer isso individualmente, de forma associada, cooperada ou consorciada.

Parte da platéia no Anfiteatro do CUR
A palestra, proferida para uma platéia de 230 pessoas demonstrou que a oposição agricultura familiar e latifundio, do ponto de vista da lucratividade pode ser demonstrada apenas no que diz respeito ao volume de terras oriunda da desigualdade na distribuição das terras no Brasil. Dr Aguinaldo demonstrou que a capacidade produtiva da pequena propriedade rural~, guardadas as devidas proporções, é equivalente ou até maior que muitos latifúndios existente no país.

 Outra personagem que trouxe alegria aos participantes do Encontro
O retorno da Profa. Ms. Adelina Neri ao nosso convívio. Beijos de todos nós.





AGRICULTORES FAMILIARES: ORGANIZAÇÃO LUCRATIVA

O Dr. Aguinaldo Rocha Gomes, professor do Curso de Ciências Contábeis da UFMT, proferiu palestra no dia 22 de setembro, quarta feira, no Anfiteatro do Campus de Rondonópolis (CUR) sobre a Contabilidade Rural e Agricultura Familiar, tema do seu livro publicado em 2002. De forma didática, Dr. Aguinaldo demonstrou aos participantes do III Encontro de Ciências Contábeis do CUR que ser pequeno proprietário não significa produzir apenas para a própria sobrevivência.
"Não há mais Jecas ou Totós", disse, referindo-se a personagens do cinema e da televisão que mostram o pequeno agricultor indolente e miserável ou trabalhador mas pobre. O agricultor familiar tem condições de produzir de forma organizada, utilizando-se de estratégias sustentáveis em termos ambientais e ganhando dinheiro para suprir suas necessidades e criar excedentes. Uma prova disso, segundo ele, é o papel que o pequeno produtor representa, hoje, no conjunto da economia, sobretudo na produção de alimentos. Aguinaldo demonstrou como associar a teconologia ao manejo do meio ambiente e maior produtividade agro-pastoril e horti-fruti-granjeiro. Demonstrou que essa é uma "fatia importante do mercado para o contabilista, pois é este profissional que organiza, planeja e controla os dados do empreendimento familiar ou dos sistemas cooperados.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

INDIOS BORORO E CIDEHIA NA ALDEIA SESC DE ARTE E CULTURA

Está acontencendo entre os dias 20 e 22 de setembro a Feira do Livro do SESC-Rondonópolis. Neste ano, o tema Aldeia SESC de Arte e Cultura foi ao encontro dos objetivos do CIDEHIA - Centro Indígenista de Documentação e Estudos Históricos e Antropológicos da UFMT, Campus de Rondonópolis, ou seja, promover a interação entre culturas de sociedades diferentes.
Segundo o coordenador do CIDEHIA, Prof. Dr. Paulo Isaac, "a melhor maneira de combater o preconceito e a discriminação é mostrar a riqueza cultural do Outro e promover a interação das pessoas de culturas diferentes".



O CIDEHIA juntou-se ao Departamento de Letras do Campus e ambos estão promovendo uma estação de contos de lendas e mitos de origem Bororo e de outros índios do Brasil. No mesmo espaço tem um stand com a Exposição de Artefatos Indígenas e de livros e outras produções científicas realizadas pelo Grupo de Pesquisa SIRIEMA - Sociedades Indígenas e Regionais, Identidade e Meio Ambiente. Há um stand de mídia, onde são projetados filmes sobre a questão indígena e ambiental, músicas étnicas e fotos sobre a diversidade sócio-ambiental. A indígena Jussila Toribugo está fazendo pintura facial nos visitantes da feira, enquanto o líder indígena bóe-emejera Eduardo Kogue ensina alguns passos de danças Bororo . A freqüencia da Feira é de estudantes de todos os graus de ensino e nela há exposições de livros, brincadeiras de palco, contos de estórias, oficinais de leituras, teatro, apresentações musicais e espaços de interação sócio-cultural e artísticos.