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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AGRICULTURA FAMILIAR LUCRATIVA



Dr. Aguinaldo Rocha Gomes
No dia 22 de setembro, durante a III Semana de Contabilidade do Campus Universitário de Rondonópolis, o Prof. Dr. Aguinaldo Rocha Gomes proferiu uma palestra sobre o tema do seu livro Contabilidade Rural e Agricultura Familiar (2002). Dr Aguinaldo fez uma demonstração da nova realidade da agricultura familiar, organizada, com a produção controlada, manejo do meio ambiente feito de forma sustentável e consorciado. Demonstrou que as unidades produtivas rurais familiares que trabalham com agricultura ou criação de animais, aves e peixes podem ser altamente produtivas. Para isso, o pequeno agricultor pode contratar contabilistas e outros profissionais técnicos para orientá-los no controle financeiro e no desempenho produtivo.
Esses produtores podem fazer isso individualmente, de forma associada, cooperada ou consorciada.

Parte da platéia no Anfiteatro do CUR
A palestra, proferida para uma platéia de 230 pessoas demonstrou que a oposição agricultura familiar e latifundio, do ponto de vista da lucratividade pode ser demonstrada apenas no que diz respeito ao volume de terras oriunda da desigualdade na distribuição das terras no Brasil. Dr Aguinaldo demonstrou que a capacidade produtiva da pequena propriedade rural~, guardadas as devidas proporções, é equivalente ou até maior que muitos latifúndios existente no país.

 Outra personagem que trouxe alegria aos participantes do Encontro
O retorno da Profa. Ms. Adelina Neri ao nosso convívio. Beijos de todos nós.





AGRICULTORES FAMILIARES: ORGANIZAÇÃO LUCRATIVA

O Dr. Aguinaldo Rocha Gomes, professor do Curso de Ciências Contábeis da UFMT, proferiu palestra no dia 22 de setembro, quarta feira, no Anfiteatro do Campus de Rondonópolis (CUR) sobre a Contabilidade Rural e Agricultura Familiar, tema do seu livro publicado em 2002. De forma didática, Dr. Aguinaldo demonstrou aos participantes do III Encontro de Ciências Contábeis do CUR que ser pequeno proprietário não significa produzir apenas para a própria sobrevivência.
"Não há mais Jecas ou Totós", disse, referindo-se a personagens do cinema e da televisão que mostram o pequeno agricultor indolente e miserável ou trabalhador mas pobre. O agricultor familiar tem condições de produzir de forma organizada, utilizando-se de estratégias sustentáveis em termos ambientais e ganhando dinheiro para suprir suas necessidades e criar excedentes. Uma prova disso, segundo ele, é o papel que o pequeno produtor representa, hoje, no conjunto da economia, sobretudo na produção de alimentos. Aguinaldo demonstrou como associar a teconologia ao manejo do meio ambiente e maior produtividade agro-pastoril e horti-fruti-granjeiro. Demonstrou que essa é uma "fatia importante do mercado para o contabilista, pois é este profissional que organiza, planeja e controla os dados do empreendimento familiar ou dos sistemas cooperados.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

INDIOS BORORO E CIDEHIA NA ALDEIA SESC DE ARTE E CULTURA

Está acontencendo entre os dias 20 e 22 de setembro a Feira do Livro do SESC-Rondonópolis. Neste ano, o tema Aldeia SESC de Arte e Cultura foi ao encontro dos objetivos do CIDEHIA - Centro Indígenista de Documentação e Estudos Históricos e Antropológicos da UFMT, Campus de Rondonópolis, ou seja, promover a interação entre culturas de sociedades diferentes.
Segundo o coordenador do CIDEHIA, Prof. Dr. Paulo Isaac, "a melhor maneira de combater o preconceito e a discriminação é mostrar a riqueza cultural do Outro e promover a interação das pessoas de culturas diferentes".



O CIDEHIA juntou-se ao Departamento de Letras do Campus e ambos estão promovendo uma estação de contos de lendas e mitos de origem Bororo e de outros índios do Brasil. No mesmo espaço tem um stand com a Exposição de Artefatos Indígenas e de livros e outras produções científicas realizadas pelo Grupo de Pesquisa SIRIEMA - Sociedades Indígenas e Regionais, Identidade e Meio Ambiente. Há um stand de mídia, onde são projetados filmes sobre a questão indígena e ambiental, músicas étnicas e fotos sobre a diversidade sócio-ambiental. A indígena Jussila Toribugo está fazendo pintura facial nos visitantes da feira, enquanto o líder indígena bóe-emejera Eduardo Kogue ensina alguns passos de danças Bororo . A freqüencia da Feira é de estudantes de todos os graus de ensino e nela há exposições de livros, brincadeiras de palco, contos de estórias, oficinais de leituras, teatro, apresentações musicais e espaços de interação sócio-cultural e artísticos.