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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A ANTROPÓLOGA DRª RENATE BRIGITTE VIERTLER FARÁ A CONFERÊNCIA DE ABERTURA DO I SEMINÁRIO REGIONAL DE HUMANIDADES DA UFMT, CAMPUS DE RONDONÓPOLIS - MT

Drª Renate Brigitte Viertler no Museu Indígena Bororo da Aldeia Merúri

Abertura: Segunda feira, dia 17 de outubro, das 7h30min. às 11h.
Local: Anfiteatro da UFMT - Campus Universitário de Rondonópolis
Convidado especial: Prof. Indígena Bororo Félix Adugo Enau Rondon - Coordenador de Educação Indígena da SEDUC-MT.
Coordenador da mesa da Conferência de abertura: Antropólogo e Historiador Prof. Paulo Isaac

A antropóloga Dra. Renate Brigitte Vietler, da Univesidade de São Paulo, fará a conferência de abertura abordando o tema "História e Linguagem Bororo". Segundo Renate, "a História contada pela Academia é contada a partir de documentos escritos e fatos. A História dos Bororo, assim como da maioria das sociedades indígenas é contada por meio dos seus mitos de origem. É uma linguagem diferente".
Paulo Isaac: "A abordagem a ser feita pela Dra. Renate será inédita para os profissionais das Ciências Humanas de Rondonópolis e região. É uma perspectiva diferente que nos revelará o modo diferente de
abordagem da história e da linguagem. Será riquíssimo para todos nós compreendermos os elementos teóricos de dois enfoques com concepções de mundo tão diversos."
QUEM É A DRA. RENATE BRIGITTE VIERTLER
Nascida na Alemanha, formou-se em Ciências Sociais pela USP, onde, posteriormente, foi professora e pesquisadora. Desenvolve estudos junto aos Bororo do Mato Grosso, desde 1965, enfocando a sua organização social e religião. Dentre as suas principais obras constam os livros "A Refeição das Almas", que trata do funeral Bororo e "A Duras Penas - Um histórico das relações entre os índios Bororo e os 'civilizados' no Mato Grosso". Renate foi banca de mestrado na defesa do Prof. Paulo Isaac sobre o Drama da Educação Escolar Indígena Bóe-Bororo, em 1997, e que deu origem ao livro do mesmo nome. A pesquisadora em etnologia brasileira é considerada uma das principais estudiosas dos Bororo.
MINI CURSO: A HISTÓRIA DOS BORORO
Além da conferência de abertura, Renate vai ministrar um mini-curso sobre "A História dos Bororo". O mini-curso terá 10 horas de carga horária e será ministrado: segunda feira, dia 17, das 13h às 17h, visita à
Aldeia Indígena Tadarimana. Quinta e sexta feira, das 13h30min. às 17h30min., na sala 19 do prédio principal do Campus Universitário de Rondonópolis, aulas sobre o tema.
As inscrições podem ser feitas até segunda feira de manhã

sábado, 1 de outubro de 2011

ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR GEROU MAIS INDIGNAÇÃO
Cláudia Silvia Fernandes Batista

Querido Prof. Paulo Isaac. Para completar um pouco mais sua indignação quanto ao seu artigo publicado neste blog, a respeito das eleições no Conselho Tutelar, nas duas regiões I e II ocorreram essas demonstrações claras de falta de noção sobre a função ética e respeitosa do Conselheiro Tutelar.
Na região I, inclusive, teve "mesários" fazendo boca de urna, na entrada dos eleitores para a sala de votação.
De acordo com as normas, os candidatos não poderiam estar a menos de 200m. do local. No período vespertino, eles estavam na porta da Escola Sagrado,entregando "santinhos" e pedindo votos.
O pior de tudo é conceber a idéia que os eleitos lidarão com normas de conduta e resgate de valores em famílias desestruturadas, com crianças e adolescentes cheios de desafetos. Que tipo de orientação "esses conselheiros" darão? Será que farão como os vereadores, algum tipo de acordo para a solução desses problemas, também?
E a Promotoria Pública onde está para averiguar esta situação?

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N.R. É, Cláudia, os poderes instituítos estão precisando rever suas concepções e suas práticas. O povo não aguenta mais tanto desmando e tantas ilegalidades sendo referendadas pela Justiça. É revoltante.
HISTORIADORA DRª MARIA ELSA MARKUS FALA SOBRE A GREVE DOS DOCENTES DA UFMT E O RETORNO ÀS AULAS


Drª Maria Elsa e seu filho Sanji Aluísio

Concordo com você, com sua avaliação. Tivemos ganhos sim, com a greve recém chegada ao fim, ainda que eles tenham ficado aquém das nossas expecativas, como você bem disse. Nesse sentido, não sinto vergonha (como querem alguns) por termos voltado, mas me sinto envergonhada sim, pela pequena(ou nenhuma?) consciência política demonstrada pela maioria ausente da nossa categoria. Se na Educação Superior revelamos esse descompromisso; essa falta de consciência sobre a importância de uma participação ativa e da permanente necessidade de nossas lutas, o que esperar das demais categorias de trabalhadores?
Quero realçar os grupos de trabalho mencionados por você, que foram constituídos na finalização do movimento grevista. Primeiro, porque eles demonstram que a luta continua, só que por meio de outros meios, o que é preciso que todos da categoria tenham claro. Também, pela importância que tais  grupos têm, posto que instituem uma marca educativa e pedagógica na luta, o que, parece-me, ser um elemento novo entre nós, em nossas lutas sindicais. Tais grupos, eu os entendo como educativos e pedagógicos, por se tratarem de instâncias que tornam possível conhecer e entender melhor a instituição em que labutamos no ensino, pesquisa e extensão;oportuniza-nos ter claro que a categoria não é homogênea em suas expectativas, interesses e compromissos, e se encontra em momentos distintos na sua relação institucional, o que coloca, por outro lado, que é preciso não perdermos de vista que existem professores que estão a muito tempo na UFMT; outros, a um tempo menor e alguns são recém chegados.
Portanto,conhecê-la a partir das políticas, das ações que lhe são constitutivas (ou então, da ausência destas), avalio eu, permite um aprendizado em que aqueles que se envolvem deixam de pensá-la como um ente abstrato, externo a nós, mas que nós somos a instituição! Assim sendo, essa fase de luta em que nos encontramos, atuando em diversos grupos de trabalho, permitirá, além de arrolarmos demandas não atendidas pelos gestores - Reitorado - e destes cobrar maior celeridade no cumprimento de suas obrigações institucionais, também pensar sobre a responsabilidade que todos temos, individual e coletivamente: professores; coordenadores de ensino de graduação;chefes de departamentos; diretores de institutos; pró-reitoria; técnicos; supervisores, estudantes etc. - em se tratando do Campus local,  no sentido de tornar a Universidade Federal de Mato Grosso mais competente, com maior agilidade e com melhor qualidade nos serviços que presta aos seus demandantes. Aliás, aprendizado útil e necessário para nós, que lutamos pela criação da Universidade Federal de Rondonópolis!