PROGRAMA DE EXTENSÃO SIRIEMA EXPÕE ART&FATOS NA ALDEIA SESC
Começou hoje e vai até o dia 31 de agosto a maior feira de livros do sul matogrossense. Este ano o evento recebeu o nome de ALDEIA ROSA BORORO SESC DE ARTE E CULTURA.
A Exposição Itinerante Art&Fatos Indígenas e Reginais montou seu tradicional quiosque com peças Bororo, mapa do Brasil com a localização das áreas indígenas brasileiras e um banner contando resumidamente quem foi Rosa Bororo.
Além disso, estamos fornecendo um folder para os professores das escolas que visitam a 18ª feira do livro. Nosso objeito é divulgar a história da personagem indígena CIBÁE MOTOJEBÁDO: A ROSA BORORO.
Quem visitar o nosso quiosque, além de apreciar os artefatos indígenas, será bem recebido pelos bolsistas da UFMT, todos do Departamento de História: Francielen Costa dos Santos, Adalto Ferreira Jr e Andréia Xavier.
CIBÁE MOTOJEBÁDO: A ROSA BORORO
© Prof. Dr. Paulo Isaac
Rosa é o nome dado a ela pelos colonizadores.
Não se sabe ao certo a data do seu nascimento, mas a jovem índia foi aprisionada em 1881, em uma caça aos índios feita por Bandeirantes paulistas.
Cibáe (Rosa Bororo) foi uma personagem histórica central na pacificação dos Bororo, em 1885.
Antes de morrer disse ao seu filho: “Não confies nos brancos, eles só agradam quando precisam”.
Morreu na Aldeia Bakairi de Pakuera, hoje município de Paranatinga, em janeiro de 1913.
A importância de Cibáe Motojebádo (Rosa Bororo) para a História de Mato Grosso
Em 1885, o Presidente da Província Joaquim Galdino Pimentel resolveu atrair pacificamente os Bororo. Encarregou o alferes Antônio José Duarte para a tarefa.Duarte precisava de pessoas que soubessem falar a língua dos Bororo para intermediar as negociações com os índios da aldeia do Cabaçal do São Lourenço e convencê-los a aceitar a submissão e as vantagens da vida civilizada. Ele destacou, entre outros índios, Rosa Bororo que trabalhava como criada na casa do Major Antonio Tomás de Miranda Rodrigues. Para garantir o sucesso da operação, os filhos de Rosa Bororo ficaram como reféns na capital, Cuiabá.
A fala dela e os presentes dos militares convenceram um grupo de Bororo. Os índios entregaram as armas e entraram pacificamente em Cuiabá no dia 16 de junho de 1886. Por isso, esta data é celebrada como o dia da pacificação dos Bororo.
Mas, depois, os índios sofreram muitas atrocidades, entre elas a introdução do aguardente nas aldeias para enfraquecê-los física e moralmente.
Mais tarde, o marido e o filho, José Coroado, participaram de uma guerra contra os índios Bacairi. O pai de José Coroado foi morto e ele ficou com os Bacairi, em cuja aldeia cresceu e chegou a ser chefe.
Rosa foi morar na Aldeia Pakuera, onde casou-se com um índio Bakairi.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS/ICHS/HISTÓRIA
Programa de Extensão SIRIEMA
SOCIEDADES INDÍGENAS E REGIONAIS—IDENTIDADE E MEIO AMBIENTE
Coordenador: Prof. Dr. Paulo Isaac
Olá professor. Sou professor de escola pública e estou começando a fazer uma pesquisa sobre a índia Rosa Bororo, gostaria de trocar, perguntar algumas informações sobre ela com o senhor. O senhor pode me dar um retorno para meu email para que eu possa falar-lhe sobre o que pretendo de fato? Bom, isto é tudo para o momento, aguardo alguma resposta. Obrigado, até mais. Marcio Arruda. Meu email: maproductionsroo@hotmail.com
ResponderExcluirProfessor Paulo Isaac, gostaria de obter algumas informações com o senhor sobre a os Índios Bororos, assim também como a Índia Rosa Bororo. O senhor pode me retornar informando um email pessoal para entrar em contato com o senhor? Obrigado pela atenção e aguardo. Márcio Arruda. Meu email é: maproductionsroo@hotmail.com
ResponderExcluir